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Livro Impresso ISBN: 9788522516827 Edição: 1 Ano: 2015 Largura: 16.00 cm Comprimento: 23.00 cm Peso: 710 gramas Número de Páginas: 404
Rio-Branco, grande estratégia e o poder naval
O diplomata e internacionalista João Paulo Soares Alsina Júnior revisa, nesta obra, a imagem de 'pacifista' ligada ao barão do Rio-Branco e apresenta um novo perfil do patrono da diplomacia brasileira - o de um homem pragmático e consciente da importância do uso do poder militar na proteção dos interesses brasileiros. Contrariando a figura registrada pela historiografia oficialista, Alsina Júnior mostra que "Rio-Branco era um realista da melhor escola bismarckiana", pois sempre associou o êxito da ação diplomática a uma prévia avaliação da correlação de forças e a uma bem calibrada ameaça do uso do poder militar.
Lista de siglas
Lista de tabelas
Apresentação
Prefácio
Introdução
Capítulo 1 - A grande estratégia do Império: 1822-89
1. O imediato pós-independência
2. As relações com o Reino Unido e os Estados Unidos
3. O Império, seus principais estadistas e a América do Sul
4. O fim da Guerra do Paraguai e o ocaso do Império
5. As linhas mestras da grande estratégia do Império
Capítulo 2 - Grande estratégia ou caos?
1. O 15 de novembro e a “sul-americanização” do Brasil
2. O governo provisório
3. O recrudescimento dos conflitos intraelites
4. A Revolta da Armada e a aniquilação da força naval
Capítulo 3 - A ascensão civil e o estabelecimento das bases da grande estratégia nacional (1895-1902)
1. A ascensão de Rio-Branco durante a República
2. A questão da Trindade e a ameaça imperialista
3. A fragilidade da ordem oligárquica
4. Canudos, navalismo e tensões internacionais
5. As rivalidades no Cone Sul
6. Fatores domésticos e incapacidade de reagir às ameaças
Capítulo 4 - Rio-Branco, grande estratégia e poder naval
1. Introdução
2. Bases da fascinação de Rio-Branco pelo poder militar
3. Grande estratégia e política externa durante a gestão Rio-Branco, 1902-04
4. A questão do Acre e o emprego das Forças Armadas
5. O tratado de Petrópolis e as tensões com o Peru
6. Rio-Branco, grande estratégia e outras questões sensíveis
7. O sentido da grande estratégia de Rio-Branco, primeiro esboço
Capítulo 5 -O programa naval de 1904 e o papel de Rio-Branco
1. Introdução
2. Rio-Branco e a reorganização naval
3. O que a reorganização naval não foi
4. Condicionantes conceituais do programa naval de 1904
5. A ineficiência sistêmica da Marinha do Brasil
6. A formulação do programa naval
7. O programa Noronha e seus detratores
8. Os debates parlamentares
9. A dependência dos estaleiros estrangeiros
10. Condicionantes internacionais, política externa e o programa Noronha
11. O HMS Dreadnought e a ofensiva de Alexandrino
12. As pressões contrárias ao programa Noronha e o ABC
Capítulo 6 - O programa naval de 1906 e o papel de Rio-Branco
1. Alexandrino e o seu programa de reorganização naval
2. A deterioração das relações com a Argentina
3. Política externa, poder naval e as tensões na América do Sul
4. A resposta argentina e o estranhamento entre Brasil e EUA
5. Apesar de tudo, segue a construção da nova esquadra
6. 1910: princípio e fim da hegemonia naval brasileira na América do Sul
7. Rio-Branco, grande estratégia e poder naval
Conclusão
Agradecimentos
Referências
Fontes
Índice geral
A Gazeta | ES | 18/7/2015
DCI | SP | 7/7/2015