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Livro Digital Adobe Digital Editions Programa indispensável para download. ISBN: 9786557160015 Edição: 1 Ano: 2020
O encantamento dos sentidos: o sublime e a beleza na teoria estética de Edmund Burke
A obra do prof. Rogério Koff desvela, com cuidado e competência, a proposta estético-filosófica de Edmund Burke. Dividida em três partes, no primeiro capítulo o autor retrata a vida e a obra deste filósofo em ação, destacando suas ideias inovadoras e à frente do seu tempo bem como sua postura política. Crítico da Revolução Francesa à medida que suas bandeiras foram usadas para justificar posturas totalitárias e destruidoras de instituições desenvolvidas na experiência histórica, Burke é pouco conhecido no Brasil e praticamente ignorado em nossas universidades. Porém, menos conhecidas são suas reflexões sobre estética publicadas na Investigação Filosófica sobre a Origem de nossas Ideias de Sublime e da Beleza, de 1757, que constituem o objeto de estudo do autor nos capítulos dois e três. Neste livro, Rogério Koff contribui para incrementar as reflexões sobre arte/estética, uma vez que, na obra de Burke, nos deparamos, já no século XVIII, com críticas à leitura reducionista da experiência da obra de arte pela ótica puramente racional. Prof. Dr. Luiz Rohden Professor Dr. do Curso e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Unisinos
Apresentação
Introdução
Capítulo 1: Edmund Burke, vida e obra
O intenso e conturbado século XVIII
O filósofo em ação
A questão norte-americana
A questão da Índia
A Revolução Francesa
Universalismo e tradição
O legado: Burke e o nosso tempo
Capítulo 2: O Sublime e a Beleza na estética de Burke
Contexto histórico: Neoclassicismo x Romantismo
O “espírito romântico”
A Investigação Filosófica contra o relativismo: Gosto não se discute?
As paixões humanas
As paixões despertadas pelo Sublime
As paixões despertadas pela Beleza
A causa eficiente do Sublime e da Beleza
Capítulo 3: Diálogos e influências
Contra a tradição idealista: uma teoria fisiológica do Belo e do Sublime?
A repercussão do conceito de Sublime nos séculos XVII e XVIII
O Sublime “fisiológico”: uma crítica da razão?
O Sublime: desenvolvimento ulterior
O Sublime como individualismo?
Repercussões e rupturas nos séculos XIX e XX
Considerações Finais: Por que ainda ler Burke?
Referências