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Livro Impresso ISBN: 9788522518265 Edição: 1 Ano: 2015 Largura: 16.00 cm Comprimento: 23.00 cm Peso: 800 gramas Número de Páginas: 488

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O corpo da Nova República: funerais presidenciais, representação histórica e imaginário político

Autor(es): Douglas Attila Marcelino
Obras do autor

Interrogando-se acerca dos funerais de presidentes brasileiros, das narrativas produzidas sobre esse tipo de evento e sobre a própria forma como também constrói uma representação do passado, O corpo da Nova República valoriza o estudo dos modos de ritualização do poder e permite refletir sobre o lugar da teoria dentro da produção historiográfica, explorando as complexas relações entre rituais, representação histórica e imaginário político. O texto que deu origem ao livro obteve o Prêmio Anpuh-Rio de Pesquisa Eulália Maria Lahmeyer Lobo.

Sumário

Introdução

Parte I - Os funerais como liturgias cívicas 

Capítulo 1 Funerais nacionais e imaginário político
A formação do imaginário nacional: diferentes perspectivas
As formas de lidar com o tempo das liturgias cívicas
Estudos de funerais cívicos da Primeira República
Os antropólogos e a morfologia dos rituais

Capítulo 2 Uma perspectiva interpretativa dos funerais presidenciais
Funerais, representações do poder e cultura política republicana 
Sobre a “descrição densa” dos funerais de Tancredo Neves 

Parte II - Os atos de uma tragédia: entre a heroicidade e a santificação 

Capítulo 1 A “construção” do homem público 
1o ato: a antiga “raposa do PSD” 
2o ato: o homem das diretas e a campanha eleitoral 
3o ato: continuando a luta de Getúlio Vargas e outros heróis nacionais 

Capítulo 2 O estadista e o homem comum do interior de Minas Gerais 
4o ato: intimidades de um presidente civil e reconfiguração dos símbolos do poder 

Capítulo 3 O herói se torna santo e familiar 
5o ato: o período da doença: familiaridade e santificação
6o ato: a morte: a família do herói se estende à nação

Parte III - Ritualizações do poder e imaginário nacional: os funerais de presidentes

Capítulo 1 Os funerais de presidentes do pós-1930
Os cortejos fúnebres de Getúlio Vargas e a intimidade com o poder
Os funerais de Juscelino e João Goulart: emotividade e tentativas de silenciamento 
De faustosos funerais ao desejo de ser esquecido: as exéquias de presidentes militares
Apoteose militar e público restrito: os funerais de Castelo Branco e Costa e Silva
Símbolos do esquecimento e indiferença: os funerais de Médici, Geisel e Figueiredo

Capítulo 2 O corpo da Nova República: os funerais de Tancredo Neves 
Os funerais de São Paulo e Brasília
Os funerais de Minas Gerais: Belo Horizonte e São João del-Rei 
Uma interpretação histórica dos funerais de Tancredo Neves 

Parte IV - O povo no lugar do corpo do morto: narrativas sobre a nacionalidade 

Capítulo 1 Um programa sintetizador: O martírio do Dr. Tancredo 
O programa sobre a morte do presidente
À semelhança do líder: as provas de fé de um povo ordeiro e cristão
Narrativa mítica e reconciliação nacional 

Capítulo 2 A tragédia na poesia heroica: Tancredo e a nação na literatura de cordel
Os folhetos dentro da produção cordelista 
Tiradentes, Getúlio, Juscelino: outros heróis comparáveis a Tancredo 
A morte do herói e o sentido trágico da história do país 

Capítulo 3 O elogio do povo brasileiro: a narrativa histórica como poética do luto
O livro Redescobrindo o Brasil: a festa na política 
O programa televisivo, a poética do cordel e a narrativa histórica: possíveis aproximações

Considerações finais

Agradecimentos

Referências

Entrega do prêmio 'Sergio Buarque de Holanda'

VENCEDOR DO PRÊMIO LITERÁRIO BIBLIOTECA NACIONAL 2016 | CATEGORIA ENSAIO SOCIAL | Confira

FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI 2016 | Confira

RESENHA | Caderno Pensar | Estado de Minas 29/7/2016

Revista Carta Capital | 12/2016

DCI | SP | 8/3/2016

 

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