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Clínica fonoaudiológica de linguagem com crianças pequenas e seus familiares

Este ebook é uma produção da Editora UFSM.

 

Esta obra aborda o percurso teórico-prático de uma fonoaudióloga em sua clínica com crianças pequenas e seus familiares, que remonta o período de sua formação profissional na graduação realizada na Universidade Federal de Santa Maria, sua atuação clínica privada entre 1987 e 2006, e sua atividade de extensão e pesquisa com alunos da graduação e dos programas de pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana no projeto Clínica interdisciplinar de bebês realizado na Universidade Federal de Santa Maria entre 2007 e 2018.  Essa clínica é apresentada por meio do estudo de casos clínicos de modo ensaístico, buscando conectar como esses casos foram pensados à luz da teoria de linguagem presente na formação da autora e a reflexão que eles trouxeram de modo a impulsionar a busca de novas teorias. Deste modo a autora introduz ao fonoaudiólogo, em formação, a teoria gerativista, a proposta interacionista na perspectiva brasileira de Cláudia de Lemos e a visão enunciativa de linguagem ancorada em deslocamentos da teoria benvenisteana para a clínica fonoaudiológica. Embora não seja o foco principal do livro, a autora traz algumas reflexões sobre a interface entre psicanálise e clínica fonoaudiológica de linguagem com crianças pequenas e seus familiares.

APRESENTAÇÃO

1. OS PRIMEIROS CASOS DE LINGUAGEM NA FONOAUDIOLOGIA

2. O ENCONTRO COM O GERATIVISMO: A RELAÇÃO ENTRE COMPETÊNCIA E DESEMPENHO

2.1 A IMPORTÂNCIA DE MODELOS DE DESEMPENHO NO CASO RUI

2.2 CASO EMÍLIO: APORTES GERATIVISTAS EM UMA INTERVENÇÃO VIA DIÁLOGO

3. O BREVE ENCONTRO COM O INTERACIONISMO BRASILEIRO

4. A DESCOBERTA DO DIÁLOGO E DO SUJEITO NA LINGUAGEM NA PERSPECTIVA ENUNCIATIVA DE BENVENISTE

4.1 OS PRIMEIROS CONCEITOS TEÓRICOS A PARTIR DE BENVENISTE

4.2 A SUSTENTAÇÃO DE UM LUGAR DE ENUNCIAÇÃO: O FONOAUDIÓLOGO MEDIANDO A ARTICULAÇÃO ENTRE RECONHECIMENTO/SUPOSIÇÃO DE SUJEITO E SUPOSIÇÃO/RECONHECIMENTO DE FALANTE DA LÍNGUA

4.2.1 CASO SAFIRA: MAMÃE! MAMÃE? MAMÃE... QUEM ESTÁ FALANDO?

4.2.2 BERNARDO E O FANTASMA DO AUTISMO

4.2.3 HÉLIO: A ESCOLHA DE UMA LÍNGUA PARA SUSTENTAR UM LUGAR DE ENUNCIAÇÃO

4.3 AS RELAÇÕES DE FORMA E SENTIDO NA CONSTITUIÇÃO

DA CRIANÇA COMO UM FALANTE DA LÍNGUA

4.3.1 O IMPACTO DOS CONCEITOS NA RELEITURA DE ALGUNS CASOS APRESENTADOS

4.3.2 CASO LILI: O DESENHO E O CANTO NA SUSTENTAÇÃO DE UM LUGAR DE ENUNCIAÇÃO E DO DOMÍNIO DAS RELAÇÕES DE FORMA E SENTIDO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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