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Livro Impresso ISBN: 9786556520872 Edição: 1 Ano: 2021 Largura: 14.00 cm Comprimento: 21.00 cm Peso: 350 gramas Número de Páginas: 294
Antigos, modernos, selvagens
"Adeus selvagens! Adeus viagem!": Assim terminou Tristes Tropiques de Lévi-Strauss. A partir das reflexões que este texto lhe inspira, François Hartog inicia aqui uma nova investigação. Dos antigos aos modernos, dos modernos aos selvagens, dos selvagens aos antigos, ele questiona os espaços intermediários, as discrepâncias e as interações entre esses três conceitos. Às reflexões que fez sobre a alteridade e a fronteira, desde a perspectiva de uma história cultural do mundo antigo, e às obras que publicou sobre a escrita da história antiga e moderna, François Hartog acrescenta agora uma nova questão: a dos usos modernos e apropriações da Antiguidade. Viajando no tempo, desde a Antiguidade até a segunda metade do século 20, ele traça paralelos entre figuras históricas que contaram ou entre noções vindas da Antiguidade e retomadas pelos Modernos com o acréscimo de uma terceira figura, surgida com a descoberta do Novo Mundo: a do Selvagem.
É, portanto, uma verdadeira história intelectual da cultura europeia que François Hartog nos oferece nesta obra.
IMPRESSÃO SOB DEMANDA.
Introdução
“Adeus selvagens! Adeus viagens!”
Capítulo 1
Antigos, Modernos, Selvagens
Modernos e Antigos
Selvagens
Capítulo 2
A última Querela: Revolução e ilusão
Uma cena política
Uma nova Esparta
Lévesque e Volney
As duas liberdades
Imitação, ação, ilusão
Capítulo 3
Um Moderno entre os Antigos: Johann Joachim Winckelmann
Política e estética
As Reflexões e a imitação
Arte e liberdade
Regeneração e conservação
Imitar, não imitar
Capítulo 4
Um Antigo entre os Modernos: Plutarco
As Vidas pelas Vidas: um espelho filosófico
As Vidas além das Vidas: o espelho dos príncipes e o homem dos humanistas
O exemplo e o exemplar
Os grandes homens
O grande homem
Os grandes homens, a sociedade, a história
Grandes homens ou stars
Capítulo 5
Cidade e alteridade
1. Europa
A Europa polêmica
A Europa e o clima
2. Democracia
A história
Teoria e prática
3. Cidade
Pólis
Cidade dos Modernos
4. Liberdade, cidade, alteridade
Da alteridade política à alteridade religiosa
Entre a família e o Estado: o indivíduo
Do indivíduo à cidade: uma alteridade bem temperada
A cidade à prova dos totalitarismos e da guerra
Conclusão
Do paralelo à comparação
O Paralelo segundo Charles Perrault
Os Antigos definitivamente incomparáveis
E os Selvagens?
O selvagem observado
Posfácio
O destino duplo dos estudos clássicos
Mais e menos do que uma disciplina
O gesto renascente
A depuração da categoria de clássico
A filologia
Um gesto contemporâneo
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