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A nação faz 100 anos: a questão nacional no Centenário da Independência

Autor(es): Marly Silva Da Motta
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Quando se fala em 1922, ano mítico da história brasileira, imediatamente se pensa na Semana de Arte Moderna, na fundação do Partido Comunista Brasileiro e na Revolta Tenentista do Forte de Copacabana. A comemoração do centenário da independência quase nunca é mencionada, a não ser em citações passageiras em enciclopédias e livros didáticos. Omissão séria, mas justificada pela suspeição que essas comemorações coletivas, por sua aparência artificial, despertavam na comunidade de historiadores. Preconceito este superado pelo trabalho de Mona Ozouf sobre as festas da Revolução Francesa, onde é destacada a mobilização social que essas celebrações provocaram, atestada pela massa de relatórios, discursos, projetos e propostas que lhes foram dedicados.
Uma vasta documentação, praticamente inexplorada e especialmente representada por jornais, revistas, livros, congressos e palestras, indicava igualmente que o Centenário mobilizara a população em geral, e a intelectualidade em particular, das duas principais cidades brasileiras: Rio de Janeiro e São Paulo.
Dessa maneira, a escolha do Centenário da Independência como tema de estudo visou, por um lado, a preencher uma lacuna na historiografia da década de 20, incorporando novos elementos de análise para um período que me parece marcado muito mais por seu caráter de “antecedente” da década posterior do que por sua própria especificidade.

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